Com uma população de mais de 1 bilhão de habitantes a Índia já aparece como destino cobiçado para exportadores brasileiros. Um país que enriquece e atrai cada vez mais negócios tem na sua densidade populacional e crescente poder de compra um paraíso para qualquer produto, especialmente alimentos. Ou seja, se algum produto cair nas graças do consumidor hindu, por menor que seja o mercado, representará uma avalanche. São milhares de bocas com hábitos alimentares particulares, mas facilmente conquistáveis por exportadores atentos aos costumes e regras religiosas, pois embora de maioria hindu, 15% dessa população é islâmica (150 milhões de pessoas) e só consome produtos Halal, que significa permitido pela religião.
Na balança comercial brasileira a Índia ocupava a 37ª posição no ranking (em 2008), com US$ 260 milhões. Hoje ocupa o 13º lugar no ranking com US$ 1,2 bilhão, representando um crescimento de 364,48%. Cerca de 300 milhões fazem parte da classe média e registram crescente poder de compra. Motivo pelo qual o governo brasileiro tem a Índia entre os mercados prioritários da Apex e já trabalha para elevar o comércio bilateral dos atuais US$ 4,6 bilhões para até US$ 10 bilhões em 2010, segundo divulgou a Apex. A preferência é pela carne de frango; jamais pela de suíno ou de bovino. O espaço para exportação está aberto para ovinos e caprinos.
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