O secretário Rui Bezerra (PB) informou que o Governo vai desapropriar uma área de 6 hectares, entre a indústria Coteminas e o parque de Exposições de Animais Carlos Pessoa Filho, em Campina Grande, para a reinstalação da feira semanal de animais, tradicional na cidade. A legislação não permite que a feira ocorra dentro do Parque de Exposições. A Feira é uma fonte segura de gerar renda para os pequenos produtores, toda semana. A notícia é do INSA - Instituto Nacional do Semiárido.
“O Semiárido brasileiro apresenta um grande potencial para a consolidação da caprinocultura como agronegócio” – diz Roberto Germano, do INSA-Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCT). Segundo ele, a caprinocultura de corte, por sua maior adaptabilidade à caatinga, pelo seu maior potencial de oferecer produtos diferenciados e mais associados a uma identidade territorial, tem grandes chances de consolidar um espaço próprio no mercado.
Para se ter ideia, em quatro meses, a produção mensal da empresa CCA Laticínios saltou de 500 quilos para 3.000 kg, numa ação que objetiva incorporar o produto à mesa dos brasileiros. Para alavancar o setor, Germano sugere sistemas mais intensivos de produção e a utilização e valorização de animais nativos, cuja base alimentar depende da caatinga.
“Os animais recebem, nos períodos mais críticos, forragens conservadas e palma forrageira, dentre outras, onde as vantagens vão desde a preservação do bioma, até a necessidade de menores investimentos e a possibilidade de oferecer ao mercado um produto realmente diferenciado”.
O diretor do INSA enfatiza que esse produto tem como qualidade mercadológica adicional o seu sabor peculiar, uma vez que os animais são submetidos a uma dieta de plantas características do Semiárido. “Não apenas a carne, mas os embutidos e os defumados, além do leite e do queijo, são excelentes alternativas econômicas para a região.”
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