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A santa cabrita

- 04/08/2009

No povoado, a professora via, todo dia, aquela mesma cabrita bonita, gordinha e limpinha, perambulando pelas ruas. Quando a cabrita enxergou a professora, foi amor à primeira vista. Foi se achegando, esfregando, fazendo chamego, pedindo carinho. A professora ficou entusiasmada, pois - afinal - era o bichinho de estimação que estava procurando. Bem melhor que um gato arranhador ou um cachorrinho fedoroso.

Entrando em casa, a cabra seguiu atrás, conheceu os corredores, a cozinha. Era uma cabrita ordeira, bem comportada, digna de elogios. Procurou um cantinho, aconchegou-se e dormiu com os anjos.

Mais tarde, a cabrita acordou, espichou-se e, bem disposta, voltou para a rua.

No dia seguinte, a professora encantou-se, novamente: lá vinha a cabrita em sua direção, linda, bem escovada. O ritual foi o mesmo: a cabrita entrou na casa, recebeu uma comidinha, deitou-se e dormiu como anjo no céu. Era mesmo o animal perfeito!

Assim foram se passando os dias e a cabrita sempre chegando, feliz da vida, por ter uma companheira fiel que lhe permitia um cantinho pra tirar uma boa soneca. Por seu lado, a professora estava feliz por ter um animal tão dócil e elogiável. Rapidamente, todos já pensavam que a professora era dona da cabrita.

Inquieta com os cochichos, pois o animal sempre estava bem-tratado e escovado, a professora resolveu descobrir quem era o dono da tão empolgante cabrita. Colocou uma vistosa e preciosa coleira no animal que, por isso, ficou ainda mais lindo. Na coleira, prendeu um bilhete, com a seguinte mensagem:

- Gostaria de saber quem é o dono desta linda cabrita que vem, todos os dias, até minha casa tirar uma gostosa soneca. É um amor de cabrita! Professora Nelma.

No dia seguinte, a professora estava sentada na porta da casa e eis que a cabrita vem perambulando, feliz da vida, com sua coleira preciosa. Pendurada na coleira, um bilhete. A professora, depressa, abriu o bilhete, e leu:

- Cara Professora Nelma. A cabrita mora em minha casa. Tenho seis crianças pra cuidar; duas são quase bebês, ainda. A cabrita é importante para nós todos, pois é a principal distração da criançada. Por isso, dou banho e cuido bem dela todos os dias. Acontece que a cabrita está igual a mim, cansada da vida, diante de tanta trabalheira. Quem consegue cuidar de seis crianças e mais uma cabrita? Se a cabrita escolheu sua casa para descansar um pouquinho é porque descobriu um santo refúgio. Ela volta recuperada, pronta para outro dia de trabalho que será, como sempre, uma loucura! Obrigada em nome da cabrita. Ana Maria.

 

 

 

A professora leu e ficou admirada por estar fazendo tanto bem à família. Escreveu, então, o seguinte bilhete que foi logo anexado à coleira:

- Ana Maria, minha senhora. Sei que a vida é difícil para cuidar de seis crianças, mesmo tendo uma brilhante ­auxiliar como a cabrita. O que posso fazer para ajudar um pouco mais?

No dia seguinte, a professora esperou a cabrita que estava mais linda que nunca, brilhosa, quase perfumada, com pelo brilhante de fazer gosto. Na coleira, o bilhete tão esperado, que a professora logo leu:

- Querida professora. As crianças dependem de mim e da cabrita - isso é verdade. A cabrita volta tão feliz de sua casa, onde descansou apenas uma hora e, por isso, tornou-se ainda mais precio­sa na ajuda doméstica! Se não for pedir demais, a senhora acha que - no santo refúgio de sua casa - poderiam caber duas pessoas: eu e a cabrita? Só assim esta mãe de sete crianças teria um santo lugar para descansar uma hora inteira por dia.






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