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A crise mundial & a jogada do presidente Lula

- 05/12/2008

1 - Quem sabe quanto paga para o Governo, no momento em que está saindo do supermercado? Um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributá­rio (BPT) mostra que, em média, 22.5% do preço do pacote vai para o cofre pú­blico. Ou seja, de cada 4 compras, uma vai para o Governo! Enquanto milhares de pes­soas passam fome... (Os cálculos são feitos pelo “kit” básico: arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, margarina, óleo de soja, tomate, açúcar, leite e pão francês). Resultado: para obter equilíbrio, cada família faz 3 refeições e jejua outra, para pagar ao Governo!

Quando o presidente diz que o Brasil é exemplo para outros países, não está sendo verdadeiro, pois a média mundial de tributos sobre alimentos é de 6,5%. Na Inglaterra, o imposto sobre alimentos é “zero”. Isso mesmo: zero! A Alemanha é recordista em tributos sobre alimentos, na Europa, cobrando 7%. Nenhum destes países tem a extensão territorial, o clima e a mão-de-obra disponível como o Brasil para produzir alimentos. Nenhum deles apresenta, também, a pobreza que o Brasil apresenta.

Assim, o Brasil tem a faca e o queijo na mão, e não faz o correto é porque não quer. É preciso parabenizar o presidente Lula por ter enfiado as mãos no cofre público, distribuindo Bolsa Família, mesmo que equivocadamente. Afinal, o ­dinheiro nos cofres públicos é do povo! O dinheiro, colocado nas mãos do povo, é melhor do que ficar nos cofres, onde acaba tomando destinos nem sempre dignos de elogios!

Um país pobre como o Brasil deveria ter imposto zero sobre alimentos; bem como as taxas de Nascimento; de Casamento e de Sepultamento deveriam ser zero - nos cartórios. Ou seja, o povo merece tudo aquilo que é “elementar para sua sobrevivência”. O povo paga demais para produtos e serviços de menos. O pobre paga muito caro para viver no Brasil.

Assim, apesar da farta propaganda que todo Governo faz, para dizer que está cor­reto, fica evidente que não assume o chão em que pisa. Há muita conversa, mas pouca ação cívica. Literalmente, as pessoas são fáceis de serem enganadas, pois re­cebem poucas informações sobre a realidade.

Dinheiro não falta para o Governo, basta ver o quanto é despejado para salvar grandes organizações que sempre nadaram em fortunas arrecadadas da própria população.

Nadando em açúcar, num oceano verde de cana, este produto é campeão de arrecadação, com 43,62% para o Governo. Para cada quilo comprado, o Governo fica com outro! O exagero dos tributos na Cesta Básica afeta justamente os mais pobres, pois estes são tremendamente afligidos com outras despesas como água e luz, também com alta carga tributária sobre tudo o mais.

 

 

 

 

2 - Existe a Cesta Básica de Alimentos e a Cesta Básica de Atividades Sócio-Pro­dutivas. A primeira é a mais bajulada pelos Governos que entram e saem do Pla­nalto, pois têm caráter imediatista. O Governo dá uma Bolsa Família e ganha mi­lhões de votos e fica satisfeito, mesmo não tendo gerado qualquer emprego por conta disso. Apenas viciou o cidadão para vencer a eleição.

 

Já a Cesta de Atividades Sócio-Produtivas são aquelas que fixam a família ao chão, dando-lhe dignidade cívica por meio da produção. Neste caso, o Brasil é um fra­casso histórico, pois tem privilegiado, sempre, os grandes comglomerados, apesar de fartos discursos sobre Produção Familiar, etc. Muito discurso; pouca ação.

Se o Governo garantisse a produção de leite (vaca, cabra e ovelha), nenhuma criança morreria no país - isso seria uma grande ação cívica. Deveria estar na Cesta Básica com imposto zero.

Se o Governo garantisse um bife em cada prato, todo dia, haveria uma montanha de carne - e o homem brasileiro seria saudável para o trabalho. Também seria uma grande ação cívica. Deveria estar na Cesta de imposto zero.

Se o Governo garantisse produtos de nichos ecológicos (cabras no Nordeste, etc.) haveria dignidade na produção e fixação nos campos, levando à felicidade social, e não à desagregação social. Não basta dar terras a índios e quilombolas que não irão produzir um grama de alimentos para as cidades! Nem para os Sem-Terra que já provaram não ter interesse algum por produção. Ao invés disso tudo, há mais de 3 milhões de pequenas propriedades esperando que o Governo garanta o árduo esforço na produção de leite, carne, vegetais, etc. Estas propriedades ­podem gerar muitos milhões de empregos. Elas são, no entanto, massacradas pelos impostos e encargos diversos. Vivem literalmente algemadas.

As cabras e ovelhas são grande exemplo, pois o mercado mundial exige que o Brasil tenha um rebanho acima de 100 milhões de cabeças, gerando milhões de empregos em todo país. O Governo, todavia, até agora, pouco tem feito pela atividade que continua crescendo por conta própria. Um Governo que se diz “nacionalista” poderia pri­mar pelas coisas que têm origem no chão. Nos momentos de cri­ses internacionais, a salvação de qualquer país é sua produção e mercado internos.

A atual crise mundial é mais um golpe de sorte para o presidente Lula, que já teve a ousadia de enfiar a mão nos cofres públicos, para beneficiar a classe pobre. Quem sabe ele consiga abrir os olhos e enxergar o campo, antes de terminar o seu man­dato. Ao fazer isso, terá se transformado em estadista, perante a História. Vai­dade para ser um grande homem, ele tem, bastando apenas realizar um grande gesto para colocá-lo, definitivamente, nas páginas da História. Basta assumir a realidade do chão onde pisa: o chão do Brasil. Vale a pena acreditar que Lula, no final de seu governo, resolva assumir a realidade brasileira: as cabras e ovelhas estão esperando este momento há 500 anos.






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