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Ano Zero...

- 01/02/2005


Será que o Brasil está mal? Nada disso. Os jornais mostram notícias ruins: a renda do trabalho do brasileiro caiu 7,4%, em 2003 – o pior resultado em 10 anos. A taxa de desemprego subiu para 9,7%, no ano 1 da era Lula. O Brasil crescerá, em 2004 e em 2005, menos que o mundo, menos que os países emergentes, menos que a África. Só ganhará da Bolívia e do Paraguai.
A verdade é que o Brasil nunca esteve tão bom! A Rússia ratificou o Protocolo de Quioto, e isto abre uma das maiores fontes de investimento em países agrícolas: o mercado de carbono. O Brasil será o grande beneficiário deste mercado e, através dele, poderá captar centenas de bilhões de dólares em investimentos para agricultura e energia, nos próximos anos.                    
Abre-se um enorme mercado internacional de bioenergia, lastreado em biocombustíveis como álcool e derivados de óleos vegetais. A silvicultura vai ganhar impulso. A agricultura brasileira será reconfigurada totalmente, tornando-se a locomotiva de uma era de desenvolvimento sem precedentes na história.
O Brasil, como provedor de energia renovável, com os créditos de carbono poderá financiar o seu desenvolvimento, aproveitando para colocar outros produtos do agronegócio em mercados que impõem severas exigências ambientais para os fornecedores de alimentos ou fibras. Entre eles, a carne de ovinos e caprinos, pele, leite, etc.                 
A energia renovável será um dos mais importantes negócios do mundo, superando em valor o complexo energético e químico baseado em carbono, no longo prazo. O Brasil ocupará o vácuo que será gerado com o esgotamento das reservas de petróleo do Oriente Médio. O Brasil transmutar-se-á, rapidamente, de importador para exportador de energia.                   
Analistas estimam que a agricultura de energia será responsável pelo maior volume financeiro das transações do comércio internacional do agronegócio, até a metade do século. Haja cana e biodiesel. Não existe outro país do mundo com vantagens naturais maiores que as brasileiras para dominar facilmente este segmento.
Surgirão, assim, milhares de novos empregos e outras oportunidades de renda, com baixo investimento. Acontecerá uma inversão dos fluxos migratórios e interiorização do desenvolvimento; com ampliação da arrecadação tributária - sem o acréscimo de alíquotas e criação de novos impostos - para aplicação em programas de saúde, educação, habitação e segurança.                 
Ancorado em um agronegócio potente e com uma imagem positiva, associada à proteção ambiental, o Brasil terá mais peso no rol das nações, devendo ganhar rapidamente o lugar no Conselho de Segurança da ONU.
Assim, as novas gerações de brasileiros serão bem mais felizes. Os ovinos e caprinos estão na base desse novo tempo, marchando para um rebanho de 150 milhões de cabeças. Proeza nada difícil de ser atingida, se este for considerado o Ano Zero deste novo tempo.





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