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Portugal & seus queijos

- 14/04/2013

1) Queijo de Nisa - Curado, artesanal, semiduro, tonalidade branca-amarelada untuosa, com alguns olhos pequenos, obtidos por esgotamento lento da coalhada, após coagulação do leite de ovelha, por ação de uma infusão do cardo “Cynara Cardunculus”. A crosta maleável de início vai endurecendo com o passar do tempo. Exala aroma pronunciado e possui paladar ligeiramente acidulado. Ele é oriundo da localidade de Nisa, na região do Alto Alentejo.

 

2) Queijo de Évora - Fabricado com leite de ovelha, é um queijo curado, duro ou semiduro, de cor amarelada, que vai escurecendo em contato com o ar. O seu sabor é um pouco acidulado e ligeiramente picante. A crosta pode ser lisa ou um pouco rugosa.

A sua produção envolve a coagulação do leite cru, após a qual se procede ao esgotamento da coalhada, usando a ação do cardo. Oriundo da cidade de Évora, onde é consumido com pão, ou com vinho tinto.

 

3) Queijo da Serra da Estrela - Um dos queijos mais famosos, não só em Portugal, mas em todo o mundo. A Serra da Estrela serve de pasto às ovelhas “Bordaleiras Serra da Estrela” ou “Churra Mondegueira”, consideradas como as de melhor aptidão leiteira. A produção obedece normas rígidas e tem região demarcada - munícipio de Nelas, Mangualde, Celorico da Beira, Tondela, Gouveia, Penalva, Fornos de Algordes, Carregal do Sal, etc.

É produzido principalmente entre os meses de novembro e março. Seu período de maturação tem normas específicas e é no mínimo de 30 dias. Tem um aroma e paladar inconfundíveis: suave e requintado. Torna-se amanteigado ou mais denso, conforme a sua maturação. É um queijo curado artesanalmente, amanteigado, de cor branca ou amarelada. Também é uniforme (sem ou com muito poucos olhos), obtido pelo esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru, com cardo “Cynara

Cadunculus”. Apresenta crosta maleável, bem formada, lisa e fina, de cor amarelapalha uniforme. Exala aroma intenso e o sabor revela um “buquê” suave, limpo e ligeiramente acidulado.

 

4) Queijo de Idanha-a-Nova - Um verdadeiro queijo de ovelha serrano. É um dos preferidos pelos consumidores portugueses, sendo um produto bastante característico da região da Beira. A melhor forma de conservar este tipo de queijo é mantê-lo num ambiente fresco e úmido.

 

5) Queijo de Castelo Branco - Queijo curado, de pasta semidura ou semimole, ligeiramente amarelado, com alguns olhos pequenos, obtido por esgotamento lento da coalhada, após a coagulação do leite cru de ovelha, estreme, por uma infusão do cardo. Ele é proveniente de região limitada: Idanha-a-Nova; Castelo Branco; ou Fundão. Tem as seguintes características: pasta com teor de umidade de 54% a 69% e de gordura de 45% a 60%; forma de cilindro baixo (prato), regular, com abaulamento lateral e sem bordos definidos; crosta de cor amarela-palha a amarela-torrado uniforme, maleável, inteira, bem formada e lisa; pasta de textura fechada, com alguns olhos pequenos de cor branca a amarela uniforme; aroma e sabor acentuados, podendo ser ligeiramente picante no queijo com cura prolongada; diâmetro de 12 a 16 cm, altura de 5 a 8 cm e peso de 800 a 1300 g; tempo mínimo de cura é de 40 dias.

 

6) Queijo amanteigado - É um dos preferidos pelos consumidores portugueses, sendo um produto bastante característico da região beirã. A maior parte dos rebanhos e os produtores, deste tipo de queijo, localiza-se nas zonas serranas, perto de Seia. A pequena dimensão dessas queijarias, a escassa quantidade produzida e o seu aspecto artesanal dificultam a divulgação

desses excelentes queijos para um mercado mais extenso, cabendo aos chamados “ajuntadores” recolher as produções de duas ou três queijarias e comercializá-las. A melhor forma de conservar é mantê-lo num ambiente fresco e úmido. Também pode ser conservado através da congelação em períodos prolongados, e isto pouco ou nada altera as suas características.

 

7) Queijo de Azeitão - É feito com a coalha de leite cru de ovelha em potes de barros, obtendo um queijo amanteigado, característico da região. O Queijo de Azeitão foi muitas vezes premiado. É um queijo curado, de pasta semimole amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou sem olhos.

 

8) Queijo Alcains - O sabor muito intenso e algo picante do Queijo da Cova da Beira não se deve, como muitos julgam, a algum tempero, mas apenas ao efeito da cura pelo sal em condições muito especiais. Trata-se de um queijo de mistura de leite de ovelha e cabra, que teve origem nos tempos em que a salmoura era a única forma de conservar os produtos da terra. O Queijo Queimoso Lidador é dos poucos que utilizam ainda os processos tradicionais de fabricação deste queijo tão peculiar. A cura é feita em plena Serra, em pequenas casas de granito, sem janelas e com chão de terra batida, onde se criam as condições ideais de maturação. Os queijos são salgados e envoltos em palha, iniciando-se então um longo processo de cura, em que os queijos são periodicamente lavados, salgados e empalhados. São colocados primeiro na horizontal e depois na vertical, em cima da palha estendida no chão. Quase dez meses da entrada nas casas de cura é que o verdadeiro queijo queimoso volta ao ambiente e é finalizada sua cura.

 

9) Queijo Derrano Transmontano - Queijo curado, artesanal, de pasta branca e untuosa, com alguns olhos obtidos por esgotamento lento da coalhada, após coagulação do leite e mistura de leite de cabras de raça Serrana, por ação de coalho animal. A crosta é semidura, o aroma é forte e agradável e o sabor oferece normalmente um ligeiro travo picante.

 

10) Queijo de Serpa - De ovelha, curado, de pasta semimole, amanteigada, com poucos ou sem olhos. É obtido pelo esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite cru de ovelha, por ação de uma infusão de cardo. Uma capa maleável fina e ligeiramente rugosa, amarela (palha), cobre uma pasta unida e cremosa da mesma cor, macia e deformável no corte, podendo mesmo entornar. São guardados, pelo menos, durante 30 dias nas queijarias em ambiente fresco e úmido até atingirem o ponto certo de maturação. É devido ao clima, solos e pastagens do Baixo Alentejo que o Serpa tem as características que o torna único.

 






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