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O MUNDO ESTÁ QUERENDO MAIS CARNES DE OVINOS E DE CAPRINOS

- 19/04/2011

Os grandes países produtores não conseguem atender a demanda mundial e há espaço para outros fornecedores, nos próximos anos.

 

 

A procura pela carne de ovelha e carneiro está crescendo em todo o mundo, bem como a de cabra. Essa é uma boa notícia para os produtores de cordeiro na Austrália e Nova Zelândia, onde a produção é baixa, mas os preços estão em alta. Também é boa para o Brasil que está longe de chegar ao patamar dos grandes países produtores, mas vem subindo rapidamente e poderá repetir a vitória dos pecuaristas de bois que, de 1985 a 2005, transformaram o antigo rebanho brasileiro no maior produtor de car­ne do planeta.

Os ovinos podem fazer o mesmo, com uso adequado de tecnologia.

David Jones, gerente europeu da regional Meat & Livestock Austrália, deu o recado durante uma apresentação na IFFA, em Frankfurt (Alemanha), onde se reuniu os agentes do comércio internacional de carne.

Frisou que o valor do comércio da carne de gado enfrenta oscilações, principalmente devido à cooperação do Conselho dos Estados Árabes do Golfo e a variação do dólar australiano, afetando as exportações para os Estados Unidos, Japão e Rússia. O valor comercial da car­ne de ovelha está em alta, mas longe do que poderia ser. A principal razão é a de­manda mundial, e a oferta limitada de grandes países exportadores, especialmente Nova Zelândia e Austrália. Já o valor das exportações de cabra ainda são relativamente pequenos, cerca de 80 mi­lhões de dólares australianos, mas poderia subir muito mais.

 

 

 

Novos métodos de criação agem em sintonia com leis e regras ambientais, produzindo uma carne mais agradável.

 

Como explicar que, havendo mais demanda, a produção de carne ainda seja baixa? Jones diz que, tradicionalmente, as ovelhas foram consideradas apenas como produtoras de lã, mas os preços da lã caíram drasticamente no início de 1990, levando à redução dos rebanhos em toda parte mundo. Já a Austrália e a Nova Zelândia mantiveram a infraestrutura com foco na exportação, o que permitiu mudar rapidamente da lã para a carne, com bom resultado para os produtores.

Jones diz que a Austrália, Nova Zelândia e China são, de fato, os grandes produtores de carne do mundo, devido a uma mistura cultural, geográfica, geológica e razões históricas, mas o Brasil poderia ser incluído como um potencial produtor de carne de ovino, logo mais. Antes, porém, é possível que o Brasil prefira atender seu mercado interno.

O crescimento do consumo mundial vem acontecendo devido ao aumento da renda e o aumento da população que passa a se acostumar com a carne de carneiro, como fonte de proteína.

David acha que o Oriente Médio ainda tem muito para crescer, pois o consumo de carne é feito também em reu­niões e por regras religiosas. É um fantástico mercado a ser atendido, mas que ainda não foi compreendido de forma mercadológica. Já a carne de cabra não tem muito sucesso nestes países, talvez porque seja mais valiosa como produtora de leite. Um obstáculo é o fato de que muitas famílias, temendo não encontrar o animal vivo, ou a carne, nos momentos adequados, preferem manter uma pequena criação em parceria. Os muçulmanos, porém, representam 1,2 bilhão de pessoas, com famílias grandes, que apreciam a carne de carneiro: um fabuloso mercado.

Além desse grande mercado, há muitos nichos que precisam ser atendidos. Os produtores estão longe de poder atender todo potencial que existe para a carne de cordeiros e de cabritos, no mundo. Esse mercado sequer chegou a ser calculado, adequadamente.






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