Na região dos Inhamuns, no Estado do Ceará, a raça de ovinos Santa Inês é predominante. Muitos pecuaristas vêm utilizando suas terras e pastos para a criação de ovinos, principalmente para o abate e, em alguns casos, para a reposição de matrizes e melhoramento genético. A exploração destes animais, nas últimas décadas, tem transformado o cenário dos sistemas produtivos, fazendo com que aumente, substancialmente, seu contingente populacional e, ainda, a qualidade genética de ovinos e caprinos.
Em Crateús, os animais eram vendidos a R$ 2 mil, em média. Soares chegou a vender uma ovelha da raça Santa Inês a R$ 6 mil, em 2007. Todos os criadores na região se empolgaram e investiram na raça. Até uma associação, a Associação dos Criadores de Ovinos Santa Inês (Assocri), foi criada.
"Durante uns 10 anos valeu a pena investir no Santa Inês para venda de matrizes porque a gente vendia muito bem". O "boom" positivo de vendas, porém, passou e o preço caiu vertiginosamente. Em 2009 o animal era vendido a R$ 300. Muitos continuam criando ovinos com foco no melhoramento genético, com esperança de que a lucrativa comercialização volte.
Outros, porém, já se preparam para a pecuária de corte. "Registrar animais no momento não está compensando, vou preservar a raça, mas logo me voltarei para corte", diz.
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