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Resíduo de biodiesel pode ser ração

- 03/08/2010

Em tempos de preservação do meio ambiente e busca por novas fontes de energia, o crescimento natural do mercado de biocombustíveis gera uma quantidade cada vez maior de glicerol. No ano passado, uma pesquisa implementada pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) constatou que a substância pode ser utilizada para compor a ração à base de milho dos ruminantes. O pesquisador João Ari Hill, da Unidade Regional de Pesquisa do Sudoeste do Paraná, ressalta que é apenas uma questão de tempo até que a quantidade desse resíduo da produção de biodiesel, atualmente concentrado em atender à demanda da indústria de cosméticos, exceda largamente a capacidade atual de absorção do mercado.

“Hoje, o glicerol é comercializado a cerca de R$ 30 centavos por quilo. Então, a partir do momento que o programa Biodiesel criar corpo, a tendência é que o preço diminua. Ao contrário do milho que, por ser utilizado para obtenção de álcool nos países ricos, tende a ficar mais caro” - comenta o zootecnista.

Em Pato Branco (PR), durante quatro meses foram observados grupos de caprinos com inclusão de 0%, 5%, 10% e 15% de glicerina na dieta. Apesar de ter havido um declínio de rendimento sem valor significativo, o experimento confirmou a possibilidade de substituição do milho em até 10%, assegurando o bom desempenho animal. Quanto ao uso de maiores doses, convém aguardar pesquisas mais específicas.

 

 

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Carne que vem do leite

 

A Unesp/Botucatu analisa o resultado de cruzamentos leiteiros para carne, como da raça Parda Alpina com a Boer. A cabra meio-sangue apresenta leite com maior teor de lactose e extrato seco desengordurado. Os animais desse grupo também têm carne de melhor qualidade, além de maior potencial de ganho de peso durante a fase final da engorda em sistema de confinamento.

Foram comparados dois períodos de desmame: aos 120 dias e sem suplementação alimentar e aos 60 dias com suplementação. Os pesquisadores concluíram que a dieta suplementar compensa o estresse do desmame e da falta da mãe e do leite. Os cabritos desse grupo também tiveram maior desenvolvimento muscular e distribuição de gordura mais adequada.

A produção de animais para o abate também foi particularmente analisada. De acordo com a pesquisa, as cabras confinadas apresentaram carne de melhor qualidade. “A carcaça tem melhor distribuição de gordura, o que resulta numa aparência melhor na hora da comercialização”, diz Heraldo César Gonçalves, do Departamento de Produção Animal. Os animais soltos apresentaram carcaças mais magras, com menor volume de carne e gordura. O pesquisador esclarece que a principal vantagem dessa distribuição física está na aparência da carne. “O consumidor tende a comprar carnes que considera mais bonitas”, indicou. Por esse motivo, a criação em confinamento de caprinos de corte é mais lucrativa ao produtor.

A despeito dos resultados da pesquisa, Gonçalves aconselha o produtor a analisar o seu próprio caso e optar pelo tipo de criação que se adaptar melhor aos seus objetivos e às suas condições de manejo.






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