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O que é Marrã do futuro

- 06/07/2010

A primeira edição do Marrã do Futuro foi realizada no ano 2001. O objetivo era reunir as melhores marrãs do Nordeste, realizar um julgamento público e, no momento, disponibilizá-las em um leilão. Ali estaria, então, a “semente” para o futuro nas pistas e nos melhores criatórios. O Concurso é uma iniciativa do empresário Luiz Felipe Brennand, já responsável por vários gestos que revolucio­naram a caprino-ovinocultura do país.

A principal atuação de Brennand, por meio da Caroatá Genética, foi introduzir a alta tecnologia em escala popular, ou seja, permitiu um salto vertiginoso dos criadores da região nordestina em apenas alguns poucos anos. A partir de então, o Nordeste passou a liderar o movimento de abertura comercial para outras regiões. Foi assim que despontaram o Sudeste e o Centro-Oeste.

 

 

Luiz Felipe Brennand

 

"A caprino-ovinocultura tem tudo a ver com a pecuária do século XXI, produzindo mais em menores espaços, com mais respeito ao meio ambiente. O boi demora 24 meses para ser abatido. Já os caprinos e ovinos levam de três a quatro meses" - destaca Luiz Felipe Brennand. “Então, é só produzir e fazer a car­ne chegar ao prato do consumidor”, afirma.

A opção pela caprino-ovinocultura foi uma aposta de um empreendedor quase visionário, um profeta que assumiu a po­tencialidade do chão nordestino, como ferramenta útil a ser utilizada em todo país. “O caprino e ovino nordestinos são produtos para serem exportados com sucesso para todo território nacional e até outros países” - garante.

De acordo com a literatura e os modernos censos publicados até 2008, o consumo per capita brasileiro mal passava de 0,70 kg/ano. Em países árabes e da Europa, variava de 4 kg a 8 kg, enquanto na Austrália chegava aos 20 kg e, na Nova Zelândia passava de 35 kg/ano! Estes números mostravam - e continuam mostrando - o imenso espaço para o Brasil produzir e vender a boa carne de cordeiro ou caprino.

O Brasil, já é o maior rebanho ­co­­­mer­cial de gado e maior exportador de carne, será brevemente o maior produtor e exportador de carne de cordeiros para o mundo. Por que não? Afinal, o Brasil con­some mais de 83,8 kg/ano de carnes. A população de 194 milhões de brasileiros consome 42,2 kg de aves (frango), 28 kg de gado e 13,6 kg de suíno. Supõe-se que a cada 10% de aumento na população ocorra aumento de 23,2% no consumo de carnes em geral. A carne de ga­do já atingiu 37 kg/ano per capita, mas teve uma queda; mesmo assim existem estimativas de recuperação para chegar a um consumo de 40,56 kg/ano em 2017 (supondo 3% de crescimento na produção e 3% no crescimento do PIB per capita). Também estes números mostram que há um fabuloso mercado esperando pela carne ovina e caprina no Brasil e no mundo.

 

 

Mestiças para programas de alta tecnologia

 

A estimativa é de que, nos próximos anos, o Brasil acompanhe os Estados Unidos, América Central e México, re­giões onde o consumo de carnes caprina e ovina cresceu em larga escala. Nesse panorama, o rebanho Caroatá saiu na frente porque não se dedicou apenas à criação dos animais, mas investiu em um trabalho de seleção e de qualidade genética a partir das técnicas de transferência de embriões e inseminação artificial, tendo em vista a produção de carne em escala empresarial. “O trabalho de seleção não tem fim. É uma espécie de artesanato. Junto com os números, ­entra em questão a sensibilidade do pecua­rista em saber ler o animal” - explica Luiz Felipe.

Todas as iniciativas do rebanho sempre se destacaram pelo objetivismo, com foco no mercado e, ao mesmo tempo, Brennand contratou os melhores especialistas para sua Central Genética, iniciando um novo tempo também nesta área. Assim, o nome Caroatá estava relacionado a genética e alta tecnologia, ao mesmo tempo.

Além de manter um grande criatório em Gravatá (PE) e também em Baixa Grande (BA), Brennand percebeu que faltava a “certeza” para os cria­dores em geral. A “certeza” significava a escolha cor­reta, a seleção propriamente dita entre as marrãs. Nascia, então, o evento “Marrã do Futuro”, onde haveria uma fartura de animais colocados em julgamento e em comercialização. Seria o evento de máxima confiabilidade no cenário nacional.

 

Caroatá e sua história de sucesso

 

A história do rebanho Caroatá teve início quando o empresário e pecuarista pernambucano Luiz Felipe Brennand começou a investir na criação de uma elite de animais capaz de oferecer uma genética de alta qualidade. Era um momento em que a atividade ainda não tinha a atual projeção, sendo estimulada principalmente pela revista O Berro e vários “apóstolos” da caprino-ovinocultura nordestina, como Romero Dantas, Manoel Dan­tas Vilar, Pompeu Borba, Ricardo Wanderley, em sucessão a João ­Batista Morais, Vital Duré, Agacy Diógenes, Luciano Vilar, Nenenzinho e outros. Todos atuavam em seus territó­rios, faltando algo que elevasse a promoção da própria atividade. Esse papel coube a Luiz Felipe Brennand, com o rebanho Caroatá. Foi ele quem despertou os olhares de dezenas de grandes empresários nordestinos de todo o Brasil para a atividade. Por isso, o escritor Rinaldo dos Santos (fundador da revista O Berro), em seus escri­tos, comenta que houve certos momentos importantes na história da caprino-ovinocultura e, na área tecnológica/promocional, o mais evidente teria sido, de fato, o surgimento do nome Caroatá.

Em primeiro lugar, com senso didático, Brennand estudou toda sorte de construção adequada para as “miunças” e, então, construiu instalações que pudessem servir de exemplo para todo país. Até hoje, centenas de visitantes aprendem como fazer uma boa instalação, eficiente e bonita, ao mesmo tempo.

Na área genética, o projeto idealiza­do por Luiz Felipe Brennand começou com a criação da raça de caprinos Boer, de origem sul-africana. Começou pela importação de embriões da África do Sul e, ao mesmo tempo, campeões e filhos de campeões dos Estados Unidos (Texas). “A raça Boer possui grande potencial e reúne três qualidades essenciais para uma criação produtiva: alta taxa de fer­tilidade, carne de qualidade e boa adaptação às regiões tropicais”, afirmava o empresário. Rapidamente, o Boer ocupou um imenso território dentro dos currais, promovendo cruzamentos para melhorar o rendimento de carne dos caprinos. Muitos nordestinos passaram a exportar pa­ra o Sudeste e Sul do país, pos­sibilitando o surgimento da carne ca­prina em restaurantes.

 

 

O título Marrã do Futuro tem alto valor no cenário nacional

 

Posteriormente, o rebanho Caroatá expandiu suas atividades, entrando também no setor de ovinos. Os primeiros animais da raça Santa Inês, promovida pela revista O Berro no segmento do agronegócio como a “Nelore dos ovinos”, foram comprados de tradicionais pecuaristas. Brennand sempre manteve um espírito muito acurado na escolha de seus animais-alicerces. Imediatamente, a raça Santa Inês disparou em todo país, nas mãos de investidores seguindo a trilha aberta pela Caroatá. A raça viveu dias maravilhosos, com leilões faustosos como os do gado em geral. Ao mesmo tempo, a euforia impulsionou a própria atividade de caprinos e ovinos em todo país.

Desde o início, porém, Luiz Felippe mantinha o foco na produção e produtividade de carne em cada curral brasileiro: “somente a euforia não garante a Zootecnia” - lembrava. “É importante e necessário garantir lucro dentro de cada propriedade, principalmente agora que estamos inaugurando uma nova atividade na pecuária brasileira” - alertava. Estava claro que faltava indicar caminhos para os cruzamentos, por meio de ovinos exóticos.

Em 2003, com o objetivo de impulsionar o crescente movimento da ovinocultura no Brasil, o rebanho importou 250 embriões da raça Dorper. Hoje, o rebanho Caroatá possui pouco mais de 1.700 animais, sendo 450 caprinos (Boer e Savana) e 1.290 ovinos (Santa Inês e Dorper).

 

Marrã do Futuro 2010

 

Criadores de todo país têm um encontro marcado em agosto, na Fazenda Lagoa do Cavalo, em Gravatá (PE), onde se realiza o Concurso Marrã do Futuro, a partir das 15h do dia 20, e o Leilão Ca­roatá 2010, no dia 21, a partir das 17h.

Os criadores interessados em participar do concurso têm até o dia 06 de agosto para inscreverem seus animais. Podem participar do evento fêmeas das raças Boer, Dorper e Santa Inês, com idade entre 12 e 18 meses, prenhes ou com cria ao pé. O objetivo é valorizar e dar visibilidade aos animais jovens, verdadeiras apostas para quem deseja iniciar uma criação ou investir no melhoramento genético de seu rebanho.

De acordo com as regras do Marrã do Futuro, serão aceitos animais nascidos entre 20 de fevereiro e 20 de agosto de 2009. Os animais participantes do Marrã do Futuro serão recepcionados na sede do Rebanho Caroatá no dia 19 de agosto, das 8h às 20h.

As fêmeas serão julgadas em duas categorias por raça: de 12 a 15 meses e de 15 a 18 meses. Para garantir a fecun­didade, sempre há Inspeção de Prenhez, no recebimento dos animais.

Serão premiados quatro animais por categoria na raça Santa Inês e três animais por categoria nas raças Dorper e Boer. Entre as duas marrãs classificadas em primeiro lugar, serão escolhidas a Marrã do Futuro e a Reservada Marrã de cada raça.

No segundo dia, no Leilão Caroatá, serão mais de 40 lotes de animais PO, incluindo todas as fêmeas premiadas no Concurso Marrã do Futuro. Sempre há animais de relevante destaque nacional no evento. Na edição passada, por exemplo, foram negociadas cotas da Santa Inês Caroatá 1749, irmã de Caroatá Chakal e dona do título de Grande Campeã da Exposição de Brasília em 2008. Na raça Boer, houve a negociação de uma cota de 50% de Caroatá SA 05007, Reservada Campeã Cabrita Jovem 2008 na Exposição de Brasília. Ao todo, a última edição do Leilão Caroatá comercia­lizou mais de R$ 940 mil.

 

 

Mais informações: www.caroata.com.br, no microblog twitter.com/rebanhocaroata ou pelo e-mail contato@caroata.com.br.






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