As semelhanças entre Moçambique e o semiárido brasileiro trouxeram a pesquisadora Luisa Celma Meque à Embrapa Caprinos e Ovinos com o objetivo de identificar tecnologias que podem ser adaptadas àquele país.

De acordo com a pesquisadora, a caprinocultura de corte é uma atividade praticada de forma extensiva em seu país, por agricultores familiares de forma muito parecida com o que acontece no Nordeste. A raça predominante em Moçambique chama-se Landim. Ela explica que as pesquisas na área de animais ainda são incipientes no país. “A visita foi espetacular, muito produtiva. Vi muitas técnicas que são aplicáveis em Moçambique, como o método de congelamento de sêmen, o uso de ultrassonografia para diagnóstico de gestação e o gerenciamento de laboratórios multiuso”, afirma. Luisa destacou também o que tem aprendido na UECE com o professor José Ferreira Nunes, coordenador da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), que a acompanhou durante a visita. Nunes também conversou com o chefe-geral da Embrapa sobre parceria para desenvolvimento de projetos.