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Enfrentando a escuridão

- 05/04/2010

“A Feinco é a maior feira de caprino-ovinocultura do mundo e isso mostra a importância que o setor vem recebendo”, afirmou o diretor do Agrocentro, Décio Ribeiro dos Santos, em sua apresentação inicial. Décio evidenciou que o evento é uma iniciativa privada, agradecendo aos patrocinadores, o apoio do Sebrae e da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo.

Em contrapartida, teceu duras críticas à falta de apoio por parte das principais empresas públicas do sistema financeiro brasileiro. Segundo ele, essas empresas preferem patrocinar eventos e ações irrelevantes no tocante à geração de renda e bem-estar social, em detrimento das iniciativas voltadas para o fortalecimento da criação de caprinos e ovinos, que tem amplo potencial econômico a ser explorado. Estão cegos sobre a realidade brasileira.

Outro participante da mesa, o coordenador da Codeagro, José Cassiano Gomes dos Reis Júnior, representando o secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio, destacou o potencial do Nordeste que, segundo ele, poderia ser a Nova Zelândia da caprinocultura brasileira, mas não é. Lembrou da profissionalização do setor que já conta com veterinários, zootecnistas e engenheiros agrônomos especializados na criação de ovinos e caprinos. “Tudo está pronto, só falta arregaçar as mangas, assumindo o chão brasileiro” - concluiu.

 

 

Os ovinos podem gerar milhões de empregos e tranquilidade nas pequenas e médias propriedades.

 

“Precisamos transformar a genética disponível em carne e leite”, analisou Ênio Quejada de Souza, do Sebrae Nacional. Ele apontou a “escuridão estratégica do setor”, que precisa enfrentar alguns desafios: manejo nutricional, escrituração zootécnica, integração da cadeia produtiva e foco no mercado. Uma iniciativa importante mencionada por Quejada aos presentes é o exemplo do Maranhão e do Pará, que descobriram um novo nicho de mercado para caprinos vivos: o Oriente Médio.

Por sua vez, o presidente da ARCO (Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos), Paulo Afonso Schwab, destacou o Brasil como produtor da melhor genética do mundo em ovinos, com um total de 26 raças e mais duas novas entrando, a Soinga (brasileira) e a Charolesa (importada). Segundo Schwab, somente para abastecer o mercado, se­riam necessárias 100 milhões de fêmeas em produção. O Brasil conta com mais de 90 raças de caprinos e ovinos, mas poucas são estimuladas, permitindo assim cruzamentos indiscriminados que levam a enormes prejuízos na área genética. Ora, o patrimônio genético de um país é determinado pela sua diversidade de raças e, então, já passou da hora de o Brasil acordar para os ovinos e caprinos.

O economista Robson Leite, pro­prie­­tário da Savana, avalia que o setor da caprino-ovinocultura já vai despontando e será destaque econômico nos próximos anos. “Não tem outra atividade que rende mais por hectare”, afirma, acrescentando que 11 mil propriedades paulistas já se dedicam à produção de carne. Mesmo assim, São Paulo só possui dois frigoríficos de desossa e não tem abatedouros suficientes. A demanda de um desses frigoríficos, segundo foi informado, é de 1.000 cordeiros por dia, podendo chegar a muito mais. “Isso signifi­ca um rebanho acima de 5,0 milhões de fêmeas que precisam entrar rapidamente em produção, pois São Paulo precisa acelerar a atividade. Nesta ocasião - ha­verá carne na mesa de todos paulistas”.






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