“Uma nutrição deficiente pode fazer com que a produtividade seja reduzida a ponto de inviabilizar economicamente a criação”, ressalta Soraia Marques Putrino, gerente no Grupo Evialis.
Segundo ela, “grande parte dos criadores não oferece nutrição adequada para seus animais”, ocorrendo então menor ganho de peso, menor conversão alimentar, falta de cobertura de gordura adequada, além de menor desempenho reprodutivo e deficiência na produção de leite para as crias. Outra consequência é que eles ficam mais susceptíveis a doenças de origem metabólica ou por baixa imunidade.
Alguns problemas metabólicos que podem ser listados: a acidose, que em geral é ocasionada devido à falta de volumoso na dieta; a urolitíase em ovinos, também causada pela deficiência de volumoso e/ou desequilíbrio de minerais na dieta.
Além disso, fêmeas no estágio final de gestação que estão super ou subnutridas, podem adquirir a toxemia da prenhez.
O animal jovem, em fase de crescimento, tem maiores exigências de proteína em relação ao animal adulto, já que possui acentuada deposição muscular. As exigências de proteína também são mais elevadas para fêmeas em terço final de gestação – cordeiros ganham até 70% do seu peso no nascimento -, e lactação em relação às fêmeas em manutenção.
Os animais em terminação apresentam exigências de energia maiores na fase de deposição de gordura como animais em terminação; e, mais uma vez, as fêmeas em terço final de gestação têm maiores requerimentos energéticos em relação às que estão na fase de manutenção.
Assim como a deficiência de nutrientes pode comprometer a produtividade animal, o excesso pode causar o mesmo efeito. O excesso de energia, por exemplo, eleva o acúmulo de gordura que pode comprometer a performance de animais destinados à reprodução.
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