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Uma visão da caprino-ovinocultura

Autor: José Marcos de Lima - 20/03/2009

A caprino-ovinocultura revela formidável potencial de crescimento em meio às intempéries da natureza e à escassez de recursos materiais. Nos últimos 10 anos, a atividade evoluiu em Pernam­buco e criadores aprimoram a tecnologia em termos de transferência de embriões e inseminação artificial e melhoramento genético.

Hoje, o Estado possui um dos melhores rebanhos do país e os animais já conquistam medalhas em exposições, fei­ras, leilões agropecuários e festivais gas­tronômicos os mais qualificados no âmbito nacional. Significa, portanto, um polo dinâmico da economia, fonte de geração de divisas, renda e empregos para a população. A tecnologia deste segmento é fator gerador de riquezas, ­ascen­são e inclusão social. Ganhos de produ­tivi­dade trazem prosperidade para pequenos e médios criadores e melhoram a qua­lidade de vida das comunidades.

A caprino-ovinocultura está em expansão tecnológica e em qualidade, mas é preciso avançar ainda mais. No atual es­tágio de evolução, está ficando para trás a ideia preconceituosa de que esta é uma atividade apenas de fundo de quintal. Faz parte, sim, de uma cadeia produ­tiva que agrega renda e tecnologia e promove a inclusão social. Um dos ­gargalos que deve ser superado é a informalidade, resquício da cultura de fundo de quintal. Uma meta que se faz presente é a organização da cadeia produtiva para incenti­var a produção de leite com preços competitivos em relação aos Estados da Pa­raíba e Rio Grande do Norte. Para tanto, pecuaristas devem contar com o apoio de entidades oficiais, a exemplo da Universidade Federal Rural de Per­nambuco, Sebrae e Federação da Agricultura com seu Espaço Aprisco, Comissão de Ca­pri­­no-Ovinocultura da Secretaria de Agricultura.

Eventos realizados pelo Sebrae contaram com a participação de cerca de 4.500 caprinos e ovinos do Estado de Pernambuco.

 

 

 

Em Serra Talhada (PE), município de maior rebanho caprino do Estado, de­zoito atividades promovidas entre 2007 e 2008 renderam negócios da ordem de R$ 1 milhão e 600. De sua parte, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) desenvolve relevante trabalho através dos Agentes de ­Desenvolvimento Rural (ADR), mediante assistência técni­ca aos criadores e trabalhadores do setor. De tal modo, programa de sanidade da UFRPE resultou na diminuição da mor­talidade e melhoria do rebanho.

Um dado positivo é a implantação da agroindústria de beneficiamento do lei­te de cabra em Iguaracy, São José do Egito, Sertânia e Arcoverde. Mais um avanço é alcançado através do matadouro especializado em caprinos e ovinos de Parnamirim, dotado do Serviço de Ins­peção Federal (SIF).

Esta é, em síntese, uma paisagem da caprino-ovinocultura no Estado, segmento rural em evolução para elevar ainda mais o orgulho de ser pernambucano e nordestino do semi árido.

 

 

José Marcos de Lima é presidente da Associação Pernambucana dos Criadores de Caprinos e Ovinos. Fonte: Jornal do Commercio (PE).






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